terça-feira, 24 de julho de 2012

VENHA MORAR NO CENTRO DE SÃO PAULO



Morar no Centro de São Paulo é muito
prazeroso, por ter tudo perto – cinemas, teatros, centros culturais excelentes com atividades gratuitas (ou quase), como o CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, o Caixa Cultural, a Galeria Olido, etc..

Assim, sem alarde, a região central começa uma retomada. Empresas se empenham em dar novo uso a prédios abandonados, e construtoras que nunca investiram por aqui, como a W Zarzur lançam torres altíssimas. Também não falta gente que queira adotar a área e, quem sabe, devolver a ela o burburinho de outrora.
A transformação de prédios também é lucrativa. Geralmente a compra dos prédios é bancada por um grupo de comerciantes interessado em bons negócios. O custo da reforma varia de R$ 4 milhões a R$ 8 milhões. E o metro quadrado desses apartamentos, que até uns dois anos atrás estava em aproximadamente 1.200 reais, já está custando 4.000 reais! E quem quer morar no centro? Há os que chegam atraídos pelos preços e os convictos na valorização. Entre eles, famílias e jovens.
Os raros terrenos no centro também são disputados. Ali, na  Rua Santo Antonio, a W Zarzur erguerá um edifício. A torre terá 29 andares e 399 apartamentos. O nome da torre –Brasil. Segundo a construtora, também há interesse em conservar a região em parceria com o empresário Walter Mancini.
Enquanto a iniciativa privada aposta suas fichas na área, a prefeitura dá forma ao seu projeto de habitação na região. Depois de nove meses do anúncio da desapropriação de 53 prédios vazios, o Renova Centro ensaia sair do papel. Pelo menos três prédios estão com documentação adiantada. A lista completa dos imóveis nunca foi divulgada por medo de invasões.
AS VANTAGENS DE MORAR NO CENTRO
O sistema de transporte na região é imbatível. Em quase todos os bairros há estações de metrô e muitas opções de linhas de ônibus.
Se colocados em prática os projetos do governo municipal, a tendência é que o centro se valorize. Há planos para revitalizar as regiões do parque Dom Pedro 2º e da Luz.
O mais provável é que a vista de seu apartamento não mude. Com poucos terrenos livres, a probabilidade de brotar um espigão na sua janela é bem menor do que em outros bairros, como o Morumbi.
Na região central concentram-se muitos centros culturais. Se depender deles, não falta programação para o fim de semana.
PORQUE MORAR NO CENTRO DE SÃO PAULO
Morar no centro é viver em anonimato e ter discrição, é aproveitar de tudo ao seu redor. Usar transporte público e ir a pé para o trabalho ou de ônibus e metrô Sou um defensor da área e não acho graça em quem só coloca defeitos no velho centro. Os assaltos acontecem em qualquer lugar. Quem fala mal não conhece a região.

Na Revista da Folha, a Natália Zonta escreveu uma bela reportagem sobre os prédios reformados em bairros como Sé e República que têm atraído centenas de compradores. E isso me deixou muito feliz!
O edifício Marian, na Avenida Casper Líbero (aquele cor-de-rosa, lindo e ondulado e que fica ao lado da Igreja de Santa Efigência), que foi um Hotel até pouco tempo atrás, quem diria, nem precisou ser anunciado que foi reformado e que tem estúdios à venda para que 700 pessoas entrassem na fila de interessados em comprar um dos 82 












SP: residências de até 85 metros quadrados foram as mais vendidas em maio


De acordo com o Secovi-SP, os imóveis que se destacaram foram aqueles com área útil entre 46 e 65 metros quadrados



SÃO PAULO - As unidades residenciais de até 85 metros quadrados na cidade de São Paulorepresentaram 77,9% do total de vendas imobiliárias em maio, de acordo com levantamento divulgado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) nesta quarta-feira (11).
Dentro deste segmento, os imóveis com área útil de  46m² a 65m² se destacaram, ao responder por 41,4% do total de negócios efetuados na cidade. Nesta metragem, foram 1.130 unidades vendidas no quinto mêsdo ano, o que levou a um índice de 14,9% de VSO (venda sobre oferta), que mede o desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente.
Na sequência estão os imóveis entre 66m² e 85m², cuja participação nas comercializações atingiu 20,3%. Ao todo, 553 unidades foram negociadas em maio e o VSO para esse segmento foi de 11,9%.
Imóveis com área inferior a 45m² e entre 86m² e 130m² registraram participações respectivas de 16,2% e 13,9% do total das vendas. No primeiro caso, 443 unidades foram comercializadas, enquanto no segundo foram 380 imóveis. Já o VSO das unidades foi, nesta ordem, de 17% e 13%.
Acima de 130m²As unidades acima de 130m² na cidade de São Paulo somaram 8,1% das vendas imobiliárias em maio. Segundo dados do Secovi-SP, imóveis de mais de 180m² apresentaram o maior nível de participação nas negociações deste grupo, de 4,4%. Este segmento teve 121 unidades vendidas, registrando VSO de 14,6%.
Já os imóveis com área entre 131m² e 180m² tiveram participação de apenas 3,7% nas vendas na capital paulista, com 101 unidades residenciais vendidas. O VSO deste segmento foi de 8%.